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    Dicas para planejar sua visita a Outback

    23 de Novembro de 2017

    Mais uma aventura que não estava no roteiro e acabou sendo uma surpresa agradabilíssima: Outback, o deserto australiano. Para quem não tem muita informação sobre, adianto que é a área central da Austrália, onde está o Uluru, considerado o maior monólito do mundo, e o Parque Nacional, por onde os mochileiros adoram descobrir as trilhas, os oásis escondidos e acampar entre uma estrada e outra. A melhor época para visitar a região é de março a novembro, para fugir do verão escaldante e da desidratação que pode ser resultado de dias abaixo de sol em uma região muito árida. Gosta de programações diferentes? Então não perca a oportunidade de conviver com camelos e cavalos selvagens, dormir em um saco observando as estrelas e acordar cedinho para acompanhar o nascer do sol. Vamos às dicas:

    Ayers Rock ou Alice Springs: há duas principais vias para chegar no Outback. A primeira é pela cidade de Ayers Rock – com poucas opções de voos, mas normalmente mais barata – ou por Alice Springs, uma cidade um pouco maior, com mais hostels, hotéis e aeroporto com mais opções de voos. Aos chegados em mais conforto e que costumam fugir dos campings, o ideal é se hospedar em um dos lodges de Ayers Rocks e programar tours diários para as trilhas. Assim, ao final do dia, é possível voltar para o hotel e dormir tranquilamente.

    Camping: desde o início, eu coloquei na cabeça que a experiência só seria completa com a função do acampamento no final do dia. Por isso, após dar uma investigada, contratei o passeio da Emu Tour, uma agência que tem pacotes de quatro noites e três dias no deserto, incluindo as trilhas, a alimentação, os sacos de dormir e o transporte. Sei que outras tantas agências fazem o mesmo roteiro, às vezes, até com mais requinte e cuidados que a Emu – que, na minha opinião, falhou em alguns pontos básicos, como na demora para me buscar no aeroporto, por exemplo, e ao não enviar algumas dicas prévias. O que me agradou foi o fato de ser um grupo pequeno (éramos 15), o que tornou a programação mais intimista.

    Sem frescura: não tem como. Esteja preparado para se sujar, suar, tomar banho e usar os banheiros compartilhados de camping, encontrar muitos insetos pelo caminho, comer o que estiver à disposição no trailer e era isso. Pensa que são apenas quatro dias da tua vida e uma energia que será lembrada para sempre. Vale a pena, estou dizendo! Ah, lembre-se de levar toalha de banho e de rosto, necessaire abastecida, farmacinha e travesseiro – os sacos de dormir só têm colchão, tive que improvisar transformando o meu casaco azul em almofada.

    Para as trilhas: são aquelas regras básicas. Roupas leves e confortáveis, tênis ou botas de caminhada, chapéu, óculos escuros, repelente, protetor solar, alguma fruta ou snack para o caso de baixar a energia no meio da trilha e muita, muita, muita água. Uma garrafa de dois litros costuma ser o ideal, pois nem sempre há onde reabastecer no meio do caminho e esse é o item mais importante da sua mochila! Desidratação em trilhas pode ser bem sério.

    As moscas: tchê, isso me irritou, confesso. São muitas, muitas, muitas!! Há um creme próprio para repeli-las e as famosas redes contra moscas, que são colocadas embaixo do chapéu ou do boné para proteger o rosto. Super recomendo, viu?

    Kings Cânion: esteja certo que, no seu roteiro, além das trilhas ao redor do Uluru e dentro do Parque Nacional, esteja incluído o passeio ao Kings Cânion. É um dos lugares mais lindos da região e onde foram gravados alguns clássicos do cinema como Priscillaa Rainha do Deserto e Indiana Jones.

    Have fun!

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