08 de Abril de 2021
Eu tinha 26 anos quando decidi que era hora de mudar. De me mudar. Foi em um almoço de verão, daqueles sem horário para começar ou terminar, com clima de praia, que decretei: “Pai, mãe, acho que está na hora de eu sair de casa. Me mudar.” Sim, abro parênteses para contar que tive a sorte de ficar na casa dos meus pais até o estender desta idade e a oportunidade de entender quando era o momento de partir em busca da independência. “Ok, tá bem”, meu pai disse. Para o meu desespero. Não teve nem resistência da oposição.
Foi assim que começou a busca. Pelo sol. Pelo encaixe de cômodos. Pelo espaço suficiente ou ideal. Pela minha casa. É grande isso de “a casa da gente”. E o fato aqui é que precisa dar um match, sabe? O encontro perfeito. Por isso, costumo brincar que a Bridge Imóveis, imobiliária que buscou a “casa do sofá rosa” para mim, tem este papel fundamental de “Tinder” da vida real entre pessoas e suas casas. Entende o perfil do cliente, conversa para encaixar necessidades, orçamento e personalidade, porque essa conversa olho no olho faz toda a diferença, e apresenta os “pretendentes”. Vai direto ao ponto. Este sim, este não, este não tem nada a ver. A curadoria antes desta pesquisa, que pode ser exaustiva se não temos um apoio importante, é fundamental.
E quando o corretor virou a chave e entrei naquele apartamento de sexto andar com janelão para a Casemiro de Abreu, eu tive a certeza: é aqui. Deu aquela acelerada quente no peito. É aqui! O ex-proprietário, antes de passar o bastão, exclamou: “esse é o apartamento de um quarto mais legal que você vai morar”. E o relacionamento que começaria a partir daquele momento seria um dos mais intensos da minha vida. Era o caso de uma casa que transformou uma menina em mulher. Que teve a luz e o gás cortado porque esqueceu de ir à caixa de correio pegar os boletos. Que descobriu o quão importante era tirar o lixo todos os dias e manter a pia e a geladeira limpa. Que aprendeu a administrar o cofrinho e a fazer uma flor brotar. Que dormiu e acordou chorando diversas vezes, sozinha. E aprendeu a importância de amar a solidão. Que montou um QG para o melhor grupo de amigos, viveu de pizza e cerveja até resolver pilotar o fogão e encontrou o espaço certinho para encaixar o tapete de yoga nas manhãs de domingo.
A casa do sofá rosa tinha um sofá rosa. Tinha uma poltrona da Ferdade. Tinha um mapa na parede, que era um xodó. Tinha um closet que virava quarto de hóspedes com um colchão no chão e um banheiro pequenino, tipo casa de bonecas. Tinha uma lareira onde se aprendeu a fazer fogo e um quadro da Audrey Hepburn no lavabo. Ah, tinha uma churrasqueira onde mulheres aprenderam a assar o próprio churrasco e uma geladeira abastecida de espumante. E assistiu à chegada do Felipe, que adentrou abrindo espaço para a escova de dentes e as camisas no armário.
Uma casa é vida. É história. É energia. É aprendizado. No meu caso, a casa do sofá rosa me ensinou mais do que aprendi em 62 países pelo mundo. Será para sempre a minha casa. E o corretor da Bridge Imóveis que facilitou este encontro será sempre o importante canal desta construção. Sabe do que mais? Vou contar um segredo. Às vezes, eu visito a casa do sofá rosa. Que agora não tem mais sofá rosa, mas foi adaptada para a chegada de um novo morador: o meu irmão. Quando eu repassei a chave para ele, exclamei: “esse é o apartamento de um quarto mais legal que você vai morar”. Eu e a Bridge Imóveis temos certeza disto.
*Texto escrito em formato branded contente para Bridge Imóveis.
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