04 de Agosto de 2017
Se me perguntarem qual foi o meu lugar preferido na Europa, sei bem a resposta: Noruega. Desculpa declarar uma preferência assim, tão abertamente, mas é a verdade. Oslo? Gostei, ok, mas o que me fez brilhar os olhos foi o interior do país. Por isso, a primeira dica que dou é que você reserve uns dois dias para Oslo, que não tem tanto assim para ver, e já saia correndo para visitar as cidades pequenas do país nórdico. Mas, como diria Jack, O Estripador, vamos por partes:
Oslo
Walking tour: aquela dica básica nossa de cada destino. O tour que peguei saiu da central do turista, localizada na estação de trem. Bem fácil. Aliás, essa central do turista é muito bacana, tem tudo que você precisa saber sobre o país. Além disso, ela fica localizada na praça de alimentação da estação que é praticamente um mercado público, com diversos restaurantes legais para almoçar ou tomar um café. A central é a primeira parada ideal, onde você já aproveita para sair no tour, conhecer a região central, incluindo o Palácio Real, e conhecer parte da história da cidade.
Den Norske Opera e Ballet: A Ópera de Oslo é a mais diferente das que visitei na Europa. Supermoderna, foi inaugurada em 2008 e costuma reunir muitos turistas que sentam nas rampas da construção e apreciam a vista do rooftop. Mesmo que você não vá assistir a um espetáculo, não deixe de tomar um café ou drinque no interior da Ópera.
O Grito: a famosa obra de Edvard Munch está localizada em Oslo, mais precisamente na Galeria Nacional - inclusive, há uma história bem curiosa de que a tela foi roubada em plena luz do dia do museu nos anos 1990. Além de ter uma sala inteira dedicada ao artista, a galeria também expõe coleções de outros pintores e proporciona um tour agradável e interativo.
Vigeland Park: é o famoso parque das esculturas de Oslo. Lá, são encontradas cerca de 200 obras de Gustav Vigeland. Trata-se da maior concentração de obras de um artista em um mesmo lugar. A arquitetura do parque também é toda assinada por ele. Aliás, um ponto interessante a respeito de Oslo são as esculturas espalhadas pela cidade. É uma característica do local.
Dica extra: Oslo tem diversos museus diferentes a serem visitados. Para quem estiver a fim da maratona, é legal investir em um Oslo Pass, cartão que dá acesso a todos os espaços e, de quebra, descontos em restaurantes e gratuidade no transporte público.
Flam
Há quem prefira apenas passar pela cidade, eu optei por dormir lá e acho que fiz a melhor escolha: é uma pena não aproveitar ao menos uma noite naquele charme de lugar.
The Flam Railway: só a chegada a Flam já é uma experiência de babar. O trajeto de trem pela Flam Railway foi considerado o mais lindo do mundo e posso confirmar que é deslumbrante. No caminho, você vai curtindo a paisagem, com direito a parada para apreciar cachoeiras.
Passeio pelos fiordes: há diversas maneiras de conhecer os famosos fiordes de Flam, eu optei pela lancha rápida que é administrada pela Fjord Safari. Super recomendo! Além de ser mais divertido, faz algumas paradas estratégicas para fotos e até para experimentar o famoso queijo de cabra da região. Para quem não é chegado em aventura, tem a possibilidade de sair nos barcos maiores.
Dica extra: se eu visitasse a Noruega hoje, talvez optasse pelo Norway in a Nutshell, que cobre todos os fiordes entre Oslo e Bergen - essa última, que ficou faltando no meu roteiro, dizem que é a mais especial - incluindo traslados e acomodações. É o jeito mais fácil de conhecer tudinho.
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